Recentemente
fiz o download do aplicativo de relacionamento chamado Tinder pelo celular. Não me julguem, fiz boas amizades por lá da
última vez que o baixei. E acho que por lá as pessoas ficam menos solitárias. Até
brinquei com uma resposta quando me perguntaram o que eu procurava por lá.
Respondi que estava fazendo uma pesquisa sobre o comportamento das pessoas e
como elas se sentem confortáveis em relevar coisas da sua vida pessoal para
desconhecidos. A conversa parou por ali, porque acho que ele estava procurando
uma pessoa que não soubesse conversar ou que estava disposta a se fazer de
desentendida. Se é que me entendem.
Eu
não sei o que estava buscando ali na verdade, mas sei que não fui com a
intenção de arrumar um cara para sair um dia e depois nem lembrar que ele
existe. Acho que não estou mais vazia a esse ponto. Mas as pessoas estão
acostumadas com os relacionamentos fast
food. Acho que não me incluo nessa categoria. Porque eu gosto das coisas
acontecendo naturalmente do jeito que deveriam mesmo acontecer. E não tentem
convencer uma sagitariana a fazer algo que ela não queira, isso não vai acabar
bem pro seu lado.
Entendam
que eu nunca apresentei nenhum dos caras que eu já saí por mais de um mês. E não
por eu ser maldosa, nem nada do tipo. Mas as coisas estavam acontecendo rápido
demais e apesar de não ser uma pessoa medrosa, eu tinha receio sim de
apresentar alguém que não fosse durar. Posso ter idealizado isso, mas eu
realmente sinto que quando for à hora de apresentar um namorado aos meus pais e
familiares será uma pessoa especial de verdade. E não alguém que eu divida só
os bons momentos.
Algumas
pessoas que passaram pela minha vida disseram que eu vivia um conto de fadas.
Para quem vê de fora realmente pode parecer. Mas dentro do castelo as coisas
são diferentes. Eu sou uma pessoa diferente das que o mundo está acostumado. Eu
já desisti de responder as perguntas das tias que me veem com pouca frequência sobre
os namorados, porque para elas é impossível que eu não esteja namorando.
Secretamente acham que já ‘fiquei para a titia’. Acho que até a minha mãe
estava irritada e da última vez que perguntaram a ela se eu e minha irmã
estávamos namorando a resposta foi mais ou menos assim: “Minhas filhas não irão namorar qualquer um. Elas gostam de estudar,
são caseiras e não estão procurando um namorado agora”. Minha mãe é
fantástica. E ela descreveu bem a realidade.
Um
dia vai acontecer galera, calma! Só que eu não estou procurando em todos os
lugares ou em todas as bocas disponíveis. Eu estou em casa, simplesmente
esperando. Porque eu tenho certeza de que ele irá me encontrar. Aqui em casa
quietinha, assistindo um seriado ou um filme e comendo, claro. Brinco que estou
esquentando a cama para quando ele chegar.
Eu
realmente senti a necessidade de
dissertar sobre isso. Não sei o motivo, mas eu precisava tirar de dentro de
mim. Estava me sufocando, sabe? De vez em quando é bom. Vai que alguém
precisava ler o que eu escrevi? Nada é por acaso né...
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